quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Histórias de amor à vida

Com a voz baixa e um jeito simples, Alda Maria da Conceição fala das dificuldades no dia-a-dia do neto Cauã, de 12 anos. O garoto tem hidrocefalia, o que acabou por comprometer o funcionamento do cérebro e gerar uma série de complicações, incusive um problema no coração. “Só os médicos é que vão dizer se o problema cardíaco dele pode melhorar” disse Alda, durante mais uma visita à sede da AMHOR. “Fiquei sabendo da AMHOR através de uma amiga que também freqüenta. Venho sempre aqui receber doações que ajudam bastante, como leite e massas, mas o que é mais importante é o carinho e a atenção que meu neto recebe sempre que procuramos a AMHOR”, afirmou Alda. Cauã e sua avó moram no bairro Piçarreira, em Teresina, o que é um exemplo de que a associação não atende apenas pessoas do interior.

Outra mulher com uma história de luta e amor é Francineide da Costa Rocha, mãe do garoto Francisco Albino, de 11 anos. Francineide e o filho moram na vila Osmar, na cidade de Timon-MA. Á primeira vista, Francisco parece ser uma criança bastante agitada, fato que seria confirmado logo depois pela mãe. “Ele é muito hiperativo. É inquieto, e tende a ser agressivo”, conta Francineide. Francisco tem distúrbio mental, e é mudo. Pergunto sobre o que Francisco mais gosta de fazer. “Ele gosta de recortar e colar papéis. Fazer colagens é a brincadeira preferida do meu filho”, afirmou a mãe, enquanto o filho brincava sem parar, ora com brinquedos, ora tentando se comunicar com as outras crianças. A televisão estava ligada, mas quem disse que Francisco parou pra assistir? ele só queria brincar.

Histórias como essas fazem da AMHOR um lugar especial, um "endereço para a esperança" de muitas mães.

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